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domingo, 11 abr 2021|0 comentários

AGIR PELA NOSSA CASA


Porque é que os direitos humanos estão constantemente a serem desrespeitados? Como é que é possível continuar a ser realizada a MGF (Mutilação Genital Feminina)? É assim tão difícil aceitar a igualdade entre homens e mulheres? Estas e outras questões refletidas pela aluna Sara Camolas do Clube Eu PARTICIPO


De vez em quando questiono-me:

Porque é que os direitos humanos estão constantemente a serem desrespeitados?


Há crianças que têm de atravessar vários Km para emigrar para outros países, muitas não têm um teto, nem comida.... Há pessoas que trabalham das 6h:00 às 23:30! para receberem duas batatas! Há crianças, na Síria, no Iraque, na Turquia, no Irão... com medo de que a qualquer momento, a sua cidade seja bombardeada! Há pais que têm de vender os filhos para poderem sobreviver!

Como é que é possível continuar a ser realizada a MGF (Mutilação Genital Feminina)?

Eu não fazia ideia de que isto acontecia. Descobri porque de vez em quando ouvia falar disso... Quando li a revista da Amnistia Internacional fiquei chocada ao descobrir que em Portugal também acontece. Isto é pôr em causa os nossos direitos, das meninas e mulheres!! A prática envolve a remoção ou o corte dos lábios e do clitóris, e a Organização Mundial da Saúde descreve-a como "um procedimento que fere os órgãos genitais femininos sem justificação médica". Todos os anos, mais de 4 milhões de raparigas estão em risco de sofrer MGF. Este acontecimento é realizado em meninas, raparigas e mulheres, pode ter lugar após o nascimento até à maioridade e mesmo durante a idade adulta. Este acontecimento foi documentado em 31 países, no entanto, os dados indicam que a prática pode estar presente em mais de 90 países. Em 2020, pelo menos 129 raparigas foram vítimas de mutilação genital em Portugal. A 6 de fevereiro destaca-se o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.

Como é que é possível continuarem a discriminar pessoas negras? E pessoas LGBTQI? Afinal não viemos todos do mesmo “berço”!

A LGBTQI é uma comunidade de várias pessoas com géneros diferentes. Cada letra tem um significado diferente, ou seja, cada letra identifica a orientação sexual e identidade de género diferente da heterossexual (ou seja, atração sexual pelo sexo oposto). Estas pessoas sofrem de exclusão e preconceito no trabalho, em casa, na escola, em instituições de saúde e em muitos outros aspetos nas suas vidas. Também podem ser demitidas dos seus trabalhos, sofrer bullying na escola, não ter acesso a tratamentos médicos, a serem expulsos das suas próprias casas, deserdadas pelos seus pais, internadas à força em instituições psiquiátricas, obrigadas a casar ou a engravidar e estão sujeitas a terem a sua reputação sob ataque.

É assim tão difícil aceitar a igualdade entre homens e mulheres?

Em certos países, como na Índia, na Malásia, na Arábia Saudita, ... algumas mulheres, só podem sair de casa com a autorização do marido ou do pai. Na maioria, as mulheres têm uma escolaridade média superior à dos homens, no entanto, entram no mercado de trabalho em condições piores do que os últimos. Por vezes, as mulheres acabam por trabalhar mais horas do que os homens, contudo, com os estudos que foram feitos em Portugal, os salários dos homens acabam por ser mais elevados. Quando uma mulher/rapariga sai à rua tem sempre aquela preocupação de que, a qualquer momento, pode ser vítima de relações sexuais.

Porque é que continuamos a maltratar os animais, a desrespeitá-los regularmente? No entanto, como é que surgiu esta pandemia?

Segundo o que pesquisei, existem alguns artigos que comprovam que com o arrasamento da biodiversidade, alguns vírus existentes nos animais selvagens podem atingir o ser humano. É chocante sermos dos piores países a nível Europeu, a maltratar os animais. Os portugueses transportam animais, nomeadamente, ovelhas, cabras, vacas, galinhas... para vários países Europeus, num estado preocupante! Animais que vão feridos, magros! Já para não falar da maneira como os matam! Agir desta maneira, só mostra que hoje em dia a sociedade é egoísta, desumana, cruel!

Penso seriamente nestes assuntos e sinceramente, penso que estamos a ser ignorantes ao ponto destas situações serem praticadas em pleno 2021- séc. XXI.

Até 2030 devíamos realizar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que significam que é tudo o que precisamos para viver com direitos, TODOS, em respeito com a nossa casa, de TODOS!

Estão a esquecer-se de que todos os exemplos que os adultos dão, serão os mesmos da nossa e da próxima geração! A natureza mudou, então nós temos de mudar, alterar os nossos hábitos para construirmos uma sociedade melhor! Isto não é uma questão de tempo, porque tempo já nós tivemos! Agora é preciso atuar! Precisamos de movimento! De ação!


Aqui estão algumas agências/ organizações a quem nos podemos juntar para intervirmos e fazermos a diferença:

UNICEF- tem como objetivo promover a defesa dos Direitos Humanos, em particular os Direitos das Crianças. Podes tornar-te “Amigo da UNICEF” ou com um pequeno donativo poderás estar a ajudar muitas crianças!

Amnistia Internacional- É uma organização não governamental que defende os Direitos Humanos, com mais de 7 Milhões de membros e apoiantes em todo o mundo. Também tu podes ser sócio ou então participar no maior evento de ativismo do mundo que a Amnistia Internacional organiza – a Maratona de Cartas. O mundo inteiro junta-se e atua em defesa de um conjunto de casos e, muitas vezes, mudar a vidas de muitas pessoas em risco (por exemplo: pessoas que são condenadas a vários anos de prisão por defenderem os direitos humanos; mulheres que são presas por defender a liberdade; pessoas que por serem contra a tortura, arriscam-se a viver uma vida inteira na prisão,…). Em 2019/20, foi a primeira edição da Maratona de Cartas inteiramente digital organizada pela Amnistia em Portugal. Foram entregues às autoridades 133 944 assinaturas vindas de Portugal! Atingiu-se um novo valor recorde, com mais de 6,5 milhões de assinaturas. A qualquer altura podes ir à página web e assinares as cartas que lá estão para salvarmos vidas! Eu já fiz a minha parte e tu?

Associação ZERO
- A ZERO conta com um conjunto de pessoas que assumiram o compromisso de intervir na sociedade Portuguesa, pela defesa das questões ambientais. Visita a página, torna-te sócio. Bastam 5€ e podes ajudar tanto!

São precisas mais vozes! É preciso movimento! É preciso AGIR PELA NOSSA CASA! Eu estou a fazer a minha parte e tenho 13 anos. E tu?

Sara Camolas
Clube Eu Participo (EB Hermenegildo Capelo)

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